JARDINS DE AMORES
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E o que resta no fim de toda essência é o rastro do aroma incolor de um sentimento negado à mercê dos tempos.
A nostalgia de um passado pouco remoto, onde a vida era o mesmo que flor, e flor levava nome de amor.
E temo que para toda flor exista o tempo, que mata, que cura, que revive um determinado fim.
E, no fim, aos mortais restam apenas pétalas secas, com a idealização de um verão passado, onde os poetas vivem eternamente felizes com seus jardins de flores.
A nostalgia de um passado pouco remoto, onde a vida era o mesmo que flor, e flor levava nome de amor.
E temo que para toda flor exista o tempo, que mata, que cura, que revive um determinado fim.
E, no fim, aos mortais restam apenas pétalas secas, com a idealização de um verão passado, onde os poetas vivem eternamente felizes com seus jardins de flores.
Enviada por: Luana Maysa Reis de Sousa – Recife PE
DOSES DE AMores
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categoria Sem categoria
“O amor é o que acontece entre um homem e uma mulher que não se conhecem muito bem”
W. Somerset Maugham (★1874 - ✝ 1965)
AMOR PROIBIDO
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categoria Poesia enviada
Amor proibido é isso, tem sabor diferente, mexe com a essência da gente, tudo fica mais excitante, o coração bate mais forte, o rosto cora, bate um friozinho, onde não há quem suporte a mistura de medo e paixão. Os sentimentos parecem que vão saltar pelos olhos e as palavras se entrecortam na boca. Com tudo isso, o medo de que o mundo inteiro venha descobrir o meu pecado. E com a certeza que ele me perdoe.
Enviado por: Thiago Martins – Fortaleza CE
DOSES DE amor
categoria Sem categoria
“O amor é como o fogo: para que dure é preciso alimentá-lo”
La Rochefoucauld (★1613 - ✝ 1680)
MAGIa
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categoria Poesia enviada
Vê que misteriosa é a vida que espalha a gente aos sentidos da rosa-dos-ventos por anseios meio fatais.
Vê que estranha é a vida que te faz sumir pirilampo me divide a cabeça em procura e faz manha com meus pensamentos.
Vê que demente é a vida que me deixa reflexo no espelho que me impõe os limites do espaço e me prende aos ponteiros do tempo.
Mas vê que surpresa é a vida que te traz de manhã feito estrela te dilata na minha pupila te represa no vão dos meus poros.
Mas vê que maravilha é a vida que seduz na tua voz que reluz na tua pele que brilha nos teus cabelos.
Mas vê que mágica é a vida que nos teus gestos se revela no teu sorriso se anuncia e no teu corpo se mimetiza
Vê que estranha é a vida que te faz sumir pirilampo me divide a cabeça em procura e faz manha com meus pensamentos.
Vê que demente é a vida que me deixa reflexo no espelho que me impõe os limites do espaço e me prende aos ponteiros do tempo.
Mas vê que surpresa é a vida que te traz de manhã feito estrela te dilata na minha pupila te represa no vão dos meus poros.
Mas vê que maravilha é a vida que seduz na tua voz que reluz na tua pele que brilha nos teus cabelos.
Mas vê que mágica é a vida que nos teus gestos se revela no teu sorriso se anuncia e no teu corpo se mimetiza
Enviado por: Sílvio S. Delgado – Teresópolis RJ
DOSES DE AMOR
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categoria citações
“Saber amar não é amar. Amar é não receber”
Marcel Jouhandeau (★1888 - ✝ 1979)
“AMOR E MEDO”
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categoria citações
Quando eu te vejo e me desvio cauto
Da luz de fogo que te cerca, ó bela,
Contigo dizes, suspirando amores:
“Meu Deus! que gelo, que frieza aquela!”
Da luz de fogo que te cerca, ó bela,
Contigo dizes, suspirando amores:
“Meu Deus! que gelo, que frieza aquela!”
Como te enganas! meu amor, é chama
Que se alimenta no voraz segredo,
E se te fujo é que te adoro louco…
És bela — eu moço; tens amor, eu — medo…
Que se alimenta no voraz segredo,
E se te fujo é que te adoro louco…
És bela — eu moço; tens amor, eu — medo…
Tenho medo de mim, de ti, de tudo,
Da luz, da sombra, do silêncio ou vozes.
Das folhas secas, do chorar das fontes,
Das horas longas a correr velozes.
Da luz, da sombra, do silêncio ou vozes.
Das folhas secas, do chorar das fontes,
Das horas longas a correr velozes.
O véu da noite me atormenta em dores
A luz da aurora me enternece os seios,
E ao vento fresco do cair cias tardes,
Eu me estremece de cruéis receios.
A luz da aurora me enternece os seios,
E ao vento fresco do cair cias tardes,
Eu me estremece de cruéis receios.
É que esse vento que na várzea — ao longe,
Do colmo o fumo caprichoso ondeia,
Soprando um dia tornaria incêndio
A chama viva que teu riso ateia!
Do colmo o fumo caprichoso ondeia,
Soprando um dia tornaria incêndio
A chama viva que teu riso ateia!
Ai! se abrasado crepitasse o cedro,
Cedendo ao raio que a tormenta envia:
Diz: — que seria da plantinha humilde,
Que à sombra dela tão feliz crescia?
Cedendo ao raio que a tormenta envia:
Diz: — que seria da plantinha humilde,
Que à sombra dela tão feliz crescia?
A labareda que se enrosca ao tronco
Torrara a planta qual queimara o galho
E a pobre nunca reviver pudera.
Chovesse embora paternal orvalho!
Torrara a planta qual queimara o galho
E a pobre nunca reviver pudera.
Chovesse embora paternal orvalho!
Ai! se te visse no calor da sesta,
A mão tremente no calor das tuas,
Amarrotado o teu vestido branco,
Soltos cabelos nas espáduas nuas! …
A mão tremente no calor das tuas,
Amarrotado o teu vestido branco,
Soltos cabelos nas espáduas nuas! …
Ai! se eu te visse, Madalena pura,
Sobre o veludo reclinada a meio,
Olhos cerrados na volúpia doce,
Os braços frouxos — palpitante o seio!…
Sobre o veludo reclinada a meio,
Olhos cerrados na volúpia doce,
Os braços frouxos — palpitante o seio!…
Ai! se eu te visse em languidez sublime,
Na face as rosas virginais do pejo,
Trêmula a fala, a protestar baixinho…
Vermelha a boca, soluçando um beijo!…
Na face as rosas virginais do pejo,
Trêmula a fala, a protestar baixinho…
Vermelha a boca, soluçando um beijo!…
Diz: — que seria da pureza de anjo,
Das vestes alvas, do candor das asas?
Tu te queimaras, a pisar descalça,
Criança louca — sobre um chão de brasas!
Das vestes alvas, do candor das asas?
Tu te queimaras, a pisar descalça,
Criança louca — sobre um chão de brasas!
No fogo vivo eu me abrasara inteiro!
Ébrio e sedento na fugaz vertigem,
Vil, machucara com meu dedo impuro
As pobres flores da grinalda virgem!
Ébrio e sedento na fugaz vertigem,
Vil, machucara com meu dedo impuro
As pobres flores da grinalda virgem!
Vampiro infame, eu sorveria em beijos
Toda a inocência que teu lábio encerra,
E tu serias no lascivo abraço,
Anjo enlodado nos pauis da terra.
Toda a inocência que teu lábio encerra,
E tu serias no lascivo abraço,
Anjo enlodado nos pauis da terra.
Depois… desperta no febril delírio,
— Olhos pisados — como um vão lamento,
Tu perguntaras: que é da minha coroa?…
Eu te diria: desfolhou-a o vento!…
— Olhos pisados — como um vão lamento,
Tu perguntaras: que é da minha coroa?…
Eu te diria: desfolhou-a o vento!…
Oh! não me chames coração de gelo!
Bem vês: traí-me no fatal segredo.
Se de ti fujo é que te adoro e muito!
És bela — eu moço; tens amor, eu — medo!…
Bem vês: traí-me no fatal segredo.
Se de ti fujo é que te adoro e muito!
És bela — eu moço; tens amor, eu — medo!…
“Amor e Medo” – Casimiro de Abreu
DOSES DE AMor
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categoria Sem categoria
“O amor é uma arte que nunca se aprende e sempre se sabe”
Benito Pérez Galdós (★1843 - ✝ 1920)

